Relatos dos alunos Larissa Santos, Lucilene Soares, Max William sobre a experiência na “Oficina de Próteses em Látex”
A oficina foi bem interessante e o conteúdo aplicado pelo professor Marcelo Andriotti servirá para futuras caracterizações dos trabalhos do nosso Grupo Cara de Arte. Trabalhar com Látex foi para nós uma experiência nova e o ambiente favoreceu o contato com outras pessoas e a troca de experiências. Tivemos também contato com aulas de maquiagem e no final da oficina participamos de um cortejo nas ruas de São Luís, todos nós estávamos com nossas próteses aplicadas no nariz, caracterizados e maquiados. Foi uma experiência inesquecível e esperamos vivenciar outros momentos como esse. O professor Marcelo nos ajudou a conseguir chegar ao melhor resultado possível no decorrer do aprendizado na oficina. Essa experiência em trabalhar com a confecção de próteses pode também gerar renda dentro do grupo se fizermos e vendermos próteses para outros grupos e outros eventos artísticos.
Relato das alunas Letícia Rafaella, Safira Matos, Luciana Conrado sobre a experiência na “Oficina de Composição e Animação com Materiais Reciclados”.
O melhor da oficina foi aprender a dar vida a objetos ter mais noção de teatro e criação de bonecos animados. Os professores Marcos e Lúcia fazem parte do Grupo Voar Teatro de Bonecos de Brasília/DF e foram legais com todos nós ao nos ensinar a confeccionar bonecos usando material reciclável (garrafas pet, meias, pratos de papelão, botões, retalhos de tecidos) e nos mostrar que coisas velhas, objetos que pensamos não ter valor algum podem ganhar utilidade ao se tornarem coisas incríveis. Aprendemos a manusear um boneco após aprender a confeccioná-lo, aprendemos a falar em “bla-blés”, no início estávamos tímidas, mas a professora conseguiu nos deixar bem à vontade. O que podemos levar dessa experiência para nosso Grupo Cara de Arte além de ensinar nossos amigos a confeccionar bonecos é ensinar como impostar melhor a voz, criar personagens e suas características, saber usar o corpo também ao usar os bonecos, bem diferente dessa forma que usamos a voz no dia a dia.
Relato dos alunos Jarvisson Dias, Thiago Matheus, Rakel Braga sobre a experiência na “Oficina de Dramaturgia de Estados Corpóreos”
Esperávamos que a Oficina fosse melhor, mas de qualquer nos proporcionou uma experiência nova. Compreendemos um pouco sobre a arte do corpo e seus estados, tanto físico quando emotivo. Alguns exercícios foram fundamentais para o nosso entendimento em relação ao corpo, como a união do som com os movimentos, através do som. Podemos nos expressar com o corpo de uma forma em que os dois entrem em sintonia. O professor Gerrah aplicou uma técnica de trabalho que ajuda a fortalecer os músculos do abdômen a partir de contrações, fizemos também um exercício chamado “névoa” que nos ajudou a descontruir movimentos, um exercício também que nos ajuda no relaxamento do corpo que apesar de parecer fácil porque os movimentos são leves, acaba se tornando difícil pois temos que imaginar exatamente a forma e o jeito de uma névoa. A oficina visou falar dos estados corpóreos inspirados na dança japonesa Butoh onde aprendemos a controlar as vontades do nosso corpo e harmonizá-las com nossa mente. Para finalizar a oficina assistimos um filme que retratava a dança Butoh japonesa, era uma demonstração pública do súdito do criador da dança, ele levantou-se da cadeira e começou a dançar atraindo olhares de todas as pessoas ali presentes. Em uma certa parte ele jogou o corpo contra o chão, sendo assim rachou a parte de trás da cabeça sangrando muito e sujando a sua camisa branca. Engana-se quem pensa que este ferimento o impediu de continuar sua dança, ele continuou mais 30 minutos mais ou menos de música e depois foi embora. Depois de assistir o vídeo conversamos sobre nossas vidas.
Relato das alunas Bruna Garcia e Cibele Lima sobre a experiência na “Oficina de Espontaneidade e Desenho no Espaço”
O nosso corpo tem inúmeras formas de se movimentar; colocá-lo em uma posição e descobrir onde está o ponto de tensão e transferir essa tensão para outras partes do corpo foi um barato. Aprendemos também a aumentar a voz e como contar um segredo no palco sem precisar deixar a voz baixa, mudar o tom e o volume. Montamos duas cenas, uma cena de um velório e outra cena na Disney. Conhecemos também umas técnicas para trabalhar a concentração, fixar o olhar. O mais inusitado dessa experiência foi aprender que podemos desenhar no espaço usando apenas a imaginação e a criatividade, e assim nos divertirmos mais em cena.
Relato das alunas Mayana Cantanhede e Rayanne Braga sobre a experiência na “Oficina: Pelo Universo da Indumentária”
A indumentária é a formação, o desenvolvimento e a criação de um figurino e não moda, a diferença entre os dois é que figurino é um traje único confeccionado para um objetivo único e a moda é feita para todas, para a exposição e venda. O figurino é uma expressão ligada a criação de um personagem. A indumentária não fala e nem dá dicas de moda, ela apenas ajuda a transmitir o que um personagem está querendo para o público a partir de uma época, cenário e tempo. Aprendemos técnicas de cortes de tecido e modos de pintá-lo, sentir diferentes tipos de texturas. Essa experiência vai nos ajudar muito dentro do Grupo Cara de Arte, na criação de nossos figurinos. Desenhamos coisas que nunca tínhamos pensado que pudéssemos criar.
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